Mochilão: Bolívia e Peru em 24 dias.

Inicio este blog com o meu primeiro mochilão internacional. Prefiro usar o termo mochilão, pois confere um charme mais a trip, não concorda? Algo mais jovem, aventureiro, despojado e blá-blá-blá. Brincadeiras a parte, vou descrever um pouco da minha viagem nos próximos posts, dando alguns detalhes, falando até mesmo de valores e oferecendo aos leitores algumas dicas para melhor aproveitar sua aventura. Repararam que mudei o termo para aventura? Pois bem, nos próximos posts vocês irão entender os motivos para tal.


Cholas bolivianas e sua singularidade


Seja viagem com mochila de rodinhas, mochilão com um mochilão ou uma aventura com um mochilão também, essa é uma viagem que você tem que fazer. É óbvio que nem todos se interessam pelos países da América Latina, anseiam mais por uma viagem para Disney ou Europa. O objetivo do blog não é julgar, até porque o rapaz que vos escreve também é louco para conhecer esses dois locais. Mas não caia no preconceito besta que existe na nossa mente acerca dos nossos vizinhos. Tem muito lugar bonito e feio, pessoas excelentes e péssimas, comidas deliciosas e horríveis, brasileiros e brasileiros, argentinos e argentinos, etc, em tudo quanto é lugar. Seja na Europa, Ásia, Marte ou em Ollantaytambo, viaje! Não perca nunca a oportunidade de conhecer novas culturas, se auto conhecer e se divertir pra caramba. E viajar para a Bolívia e Peru (esse menos) é uma excelente oportunidade para você começar a desbravar o exterior, principalmente por conta do custo e também pelas incontáveis belezas naturais que esses dois países possuem.

Let's go!

Fiz um pequeno roteiro do meu mochilão com o auxílio do Google Maps. Tudo começou em Vitória/ES. Peguei um voo para São Paulo e em seguida outro para Assunção (Paraguai). De Assunção voei para Santa Cruz de la Sierra, porta de entrada mais em conta para a Bolívia. Poderia pegar um voo para La Paz também, mas o roteiro acabaria sendo prejudicado, pois coloquei Santa Cruz de la Sierra e Águas Calientes (Machu Picchu) como os dois extremos da minha viagem e dentro disso visitaria todos os outros lugares. Se entro na Bolívia por La Paz, ir para Uyuni acabaria sendo um pouco de contra mão, por exemplo. 

Outra possibilidade que estudei foi chegar a Santa Cruz de la Sierra por meio do trem da morte, mas financeiramente não compensava perder mais um dia tendo que ir para Corumbá/MS, depois ir para uma cidadezinha na fronteira Brasil-Bolívia, pegar o trem, enfim... Não vou descrever esse trajeto porque não o fiz. Larga de preguiça e joga no Google "Trem da morte Brasil Bolívia" que você vai encontrar dezenas de blogueiros falando sobre esse trajeto em detalhes. 

Voltando ao meu roteiro, a partir de Santa Cruz ele segue o caminho descrito, de forma que a linha vermelha representa a ida e a azul o retorno. Portanto temos Santa Cruz, Sucre, Potosi, Uyuni, Oruro*, La Paz, Cusco, Machu Picchu, Puno*, Copacabana, La Paz e Santa Cruz. Esse foi o meu roteiro. 

*Oruro e Puno foram só de passagem mesmo. Fiquei apenas algumas horas nessas cidades.


Roteiro - Clique para aumentar
Fiz abaixo uma tabela para facilitar a compreensão. Coloquei a cidade de origem, cidade de destino, meio de transporte, custo com o transporte e alguma observação, em geral relacionada ao tempo de viagem. Com exceção dos ônibus de viagens longas (La Paz - Cusco e La Paz - Santa Cruz) e o de Aguas Calientes para Machu Picchu, todos os outros eram ônibus em estado razoável e sem banheiro. Os valores do transportes podem conter uma ou outra distorção pequena (10 pra mais ou pra menos), pois tudo isso vem da minha memória, que em geral não é tão precisa. Mas não se preocupe que os gastos com transporte estão nessa faixa, levando em conta que você é um mochileiro sem grana e esta afim de mergulhar na aventura. Caso tenha dinheiro você pode encontrar tranquilamente opções mais confortáveis nesses trajetos, o que eu não recomendo. Nos posts de cada cidade vou falar um pouco mais sobre cada um desses percursos.

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Em principio é isso.

Me perdoem pelos prováveis erros de português e total ausência da crase em todo o texto. Não sei usa-la, assumo minha derrota. 

Até a próxima!

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